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Accumin: Rebranding global do Grupo Tinsa e principais tendências do mercado imobiliário português em 2025

Rebranding do Grupo Tinsa e integração de serviços globais

O grupo Asertia (dono da Tinsa em Portugal) passou a unificar suas marcas sob a nova bandeira global Accumin, reorganizando mais de 20 empresas em 14 países. A estratégia agrupa soluções em três verticais principais – Value & Advisory, Intelligence & Software e Risk Management – para clarificar competências internacionais. Foi também criada a divisão Home, dedicada ao apoio ao consumidor final (comprador, vendedor ou proprietário) nas decisões imobiliárias. Segundo o CEO James Cornell, essa mudança amplia a “expertise global” aliada à “perspectiva humana” local, proporcionando mais precisão e confiança nas decisões imobiliárias. O reposicionamento global reúne mais de 1.500 colaboradores e reforça a promessa de oferecer conhecimento independente combinado com softwares inovadores e “inteligência acionável” em escala mundial.

 

Inovação tecnológica e Big Data no setor imobiliário

Inovação tecnológica e Big Data no setor imobiliário

 

Em um mundo cada vez mais digital, big data e inteligência artificial tornam-se ferramentas essenciais para análise de mercado e tomada de decisão imobiliária. Algoritmos avançados já analisam grandes conjuntos de dados para gerar recomendações personalizadas de imóveis e antecipar tendências. A Accumin destaca a união da experiência humana com suas soluções de inteligência e software, dando aos clientes “maior controlo e confiança” nas escolhas de investimento. Esse enfoque analítico permite avaliar riscos e oportunidades em tempo real, apoiando investidores e promotores com insights precisos.

O grupo afirma oferecer “expertise global independente” combinada com sistemas de software inovadores e inteligência acionável. Isso reflete-se em produtos como plataformas de avaliação automática (AVM) e ferramentas de análise de portfólio que transformam dados brutos em informação estratégica. Investidores sofisticados já contam com essas tecnologias para modelar cenários futuros de mercado e otimizar decisões. Como ressalta a Accumin, amplificar a perspetiva humana com tecnologia de ponta traz mais clareza aos negócios imobiliários. Em suma, a aposta em big data e proptech dá subsídios tangíveis para tomadas de decisão mais eficazes.

 

ESG e sustentabilidade nas avaliações imobiliárias

ESG e sustentabilidade nas avaliações imobiliárias

 

A incorporação de critérios ESG (ambientais, sociais e de governança) tornou-se imperativa nas avaliações e consultorias imobiliárias. Tecnologias IoT e edifícios energeticamente eficientes aceleram a transformação verde: sensores inteligentes ajustam automaticamente climatização e iluminação, reduzindo emissões e consumos. Segundo a CBRE, imóveis desenhados para sustentabilidade não só atendem a regulamentos ambientais cada vez mais rigorosos, como também geram benefícios económicos de longo prazo (custos operacionais menores e valorização de mercado).

Em Portugal, cresce a pressão por padrões verdes. Apesar de 87% dos profissionais já monitorarem eficiência energética, menos de metade acompanha metas de emissões de carbono. Espera-se que contratos de arrendamento passem a incluir cláusulas verdes (green leases) e que edifícios adotem certificações como LEED ou BREEAM. A experiência do mercado mostra que investidores e ocupantes exigem transparência: atualmente cerca de 90% dos escritórios mensuram consumo de eletricidade e 68% de água. A tendência global indica que regulamentações como o European Green Deal e a Taxonomia da UE vão intensificar a coleta de métricas ESG e penalizar portfolios menos sustentáveis. Em resumo, as avaliações incorporam hoje avaliações de eficiência energética e práticas sustentáveis como diferencial de valor.

 

Tendências do setor imobiliário português para 2025

Digitalização e inteligência artificial

Em 2025, a digitalização seguirá remodelando todo o setor imobiliário. A CBRE identifica a IA generativa como protagonista: ferramentas de desenho automático podem reduzir em até 40% o tempo de desenvolvimento de projetos imobiliários. Isso inclui criação instantânea de plantas e renderizações, bem como simulação de uso dos espaços em tempo real. Além disso, soluções de realidade virtual e aumentada (VR/AR) proporcionam tours imersivos que permitem ao cliente “visitar” imóveis remotamente – tal imersão já aumenta em cerca de 30% as taxas de conversão em vendas. Essas inovações tecnológicas se alinham à busca por agilidade nas transações: segundo analistas, agentes de IA poderão gerir autonomamente muitas etapas do ciclo imobiliário até 2025, automatizando rotinas de captação e atendimento.

A JLL reforça que o mercado de escritórios deve adotar cada vez mais modelos híbridos de uso, apoiados por tecnologia. Nesse segmento, proprietários que modernizarem edifícios para atender padrões de sustentabilidade e conectividade atrairão maior procura. Do lado do ocupante, a flexibilidade de localização e infraestrutura tecnológica (por exemplo, aplicações de agendamento de espaços e contratos digitais) será determinante. No retalho, plataformas digitais e experiências omnicanal continuarão a impulsionar consumidores a visitarem lojas físicas. Em síntese, investir em tecnologia de ponta (big data, IA, plataformas online, blockchain) será chave para rapidez e transparência nas decisões imobiliárias, tanto para investidores profissionais quanto para clientes finais.

 

Sustentabilidade e urbanismo

As preocupações ambientais influenciam fortemente os mercados. O Fórum Económico Mundial (WEF), no relatório de riscos de 2025, identifica os eventos climáticos extremos como o segundo maior desafio global, pressão que reflete diretamente na agenda imobiliária. Em Portugal, espera-se que a construção de bairros inteligentes e infraestruturas resilientes ganhe prioridade: zonas densas passam a exigir espaços verdes, mobilidade sustentável e certificações técnicas. A JLL destaca que, para competir por capitais, os desenvolvedores locais terão de acelerar a descarbonização dos ativos existentes. Por exemplo, incluir painéis solares, sistemas de reutilização de água e edifícios com selo ecológico torna-se obrigatório para grandes projetos. Assim, práticas de urbanismo sustentável – desde a requalificação de centros urbanos até o planeamento de uso misto – emergem como diferenciais competitivos e resposta à regulação europeia de eficiência energética.

 

Inovação em modelos de negócio e regulação

Novos formatos residenciais e comerciais ganham espaço. A JLL aponta o crescimento de residências de estudantes, co-living e build-to-rent como tendências em ascensão em Portugal. Esses modelos atendem à diversificação da procura (jovens profissionais, estrangeiros, nômades digitais) e colocam o país no radar global de investimento imobiliário. No imobiliário industrial e logístico, os data centers alimentados por IA surgem como segmentos de alto potencial, espelhando a demanda mundial por serviços em nuvem. Paralelamente, a oferta de shoppings e escritórios flexíveis (co-working) continuará a se adaptar à mudança de hábitos de consumo e trabalho.

Por outro lado, há desafios regulatórios que impactam a inovação. A JLL lembra que existe forte interesse em lançar projetos, mas obstáculos como licenciamento lento e carga fiscal elevada ainda travam a expansão do setor. Consequentemente, soluções contratuais inovadoras – por exemplo, contratos de longo prazo indexados a indicadores de sustentabilidade – e ajustes políticos são vistos como necessários para destravar investimentos. Apesar disso, as perspetivas macroeconômicas são positivas: espera-se que o PIB cresça cerca de 2% em 2025, com inflação controlada e juros em queda, fatores que estimulam aquisição de imóveis. Em resumo, o mercado português deve registrar forte atividade nos próximos anos, guiado por tecnologia, sustentabilidade e novos formatos de negócio.

 

Divisão Accumin Home: soluções para o consumidor final

A criação da divisória Accumin Home reforça o compromisso de levar expertise imobiliária diretamente ao consumidor. Esta unidade oferecerá produtos e serviços desenhados para orientar compradores, vendedores e proprietários individuais, como avaliações residenciais, consultoria no financiamento e recomendações de mercado local. A visão do grupo é usar a rede global de dados para beneficiar o investidor particular: como ressalta Cornell, a integração de “visão global com conhecimento local” amplia o valor entregue tanto a clientes corporativos quanto ao consumidor final. Com essa estrutura, a Accumin Home combinará a experiência técnica local da Tinsa em Portugal com recursos internacionais (plataformas de análise de mercado, bases de dados globais), ajudando o cidadão comum a tomar decisões imobiliárias mais claras, eficientes e sustentáveis.

Fontes: Dados do CBRE e JLL (relatórios de tendências 2024/2025); estudo PwC sobre ESG imobiliário; publicações do World Economic Forum e Davos 2025; anúncio oficial do rebranding Accumin (BusinessWire). As projeções de investimento e ocupação fazem referência ao mercado português, considerando análises de entidades internacionais adaptadas à realidade local.

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