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Os Erros Mais Comuns nas Avaliações Imobiliárias e Como Evitá‑los

Avaliações Imobiliárias

A avaliação imobiliária é essencial para determinar o valor justo de um imóvel, mas existem “armadilhas” que podem comprometer a fiabilidade do relatório. Conhecer e evitar estes erros ajuda peritos, compradores e vendedores a tomarem decisões mais seguras e transparentes.

 

1. Pesquisa de mercado insuficiente

Erro: Reunir poucos dados ou apenas valores de anúncios online, sem investigar de forma consistente a oferta e a procura na zona mesmo que de algumas semanas atrás.
Impacto: Pode gerar avaliações irrealistas e mal sustentadas para o contexto local.
Como evitar:

  • Recolher também preços de venda e de arrendamento dos últimos 3–6 meses.
  • Utilizar portais imobiliários, registos de transações e bases de dados profissionais.
  • Combinar essas fontes com entrevistas a consultores e mediadores locais (que conhecem os valores reais finais das transações).

 

2. Comparar com imóveis incompatíveis

Erro: Usar como comparáveis propriedades com área, idade ou características muito diferentes (p. ex., comparar T1 com T3, ou rústico com urbano) sem a devida homogeneização estatística.
Impacto: Distorce o valor por m² e conduz a conclusões que não refletem o mercado real.
Como evitar:

  • Selecionar pelo menos três imóveis com perfil muito semelhante (zona, tipologia, estado de conservação).
  • Tentar obter alguns dados de transações reais mesmo que de uns meses atrás.
  • Ajustar os comparáveis para fatores como piso, vista ou tipologias de acabamentos, área, etc.
  • Documentar claramente os critérios de seleção e ajuste.

 

3. Ignorar as tendências do mercado local

Erro: Desconsiderar tendências (Ex se a zona está a valorizar com novas infraestruturas, projetos municipais, desenvolvimento próximos ou programados), ou, pelo contrário, a desvalorizar.
Impacto: Avaliações podem ficar desfasadas face à evolução real de oferta e procura.
Como evitar:

  • Analisar planos de urbanização e comunicação municipal.
  • Pipeline de novos desenvolvimentos imobiliários
  • Acompanhar índices como o FipeZap ou relatórios do INE.
  • Complementar o relatório com notas sobre perspetivas de curto e médio prazo.

 

4. Falta de homogeneização e conflitos de interesse

Erro: Não “ajustar” corretamente as diferenças entre os imóveis comparáveis (fatores de homogeneização) — ou fazê‑lo de forma arbitrária.

Impacto: Introduz vieses no valor estimado.

Como evitar:

  • Aplicar fatores de ajuste rigorosos e documentados (ex.: idade, área útil, acabamentos).
  • Assegurar a separação entre departamentos de mediação e de avaliação (chinese wall).
  • Seguir as boas práticas do Red Book do RICS, EVS, e da Lei 153/2015.

 

5. Não recorrer a apoio profissional qualificado

Erro: Confiar exclusivamente em ferramentas automáticas ou em “palpites” sem validação técnica.
Impacto: Valores imprecisos que podem atrasar negócios, gerar contestações legais ou perdas financeiras arrudarq.pt.
Como evitar:

  • Contratar um avaliador inscrito na CMVM
  • Exigir relatórios que estejam apoiados em normativos reconhecidos.
  • Garantir visita presencial ao interior do imóvel por peritos experientes(engenheiros, arquitetos, juristas).

 

Conclusão

Evitar estes erros exige rigor metodológico, recolha de dados fidedignos e independência profissional. Em Portugal, seguir as normas locais, manter-se atualizado com o mercado e atuar de forma ética são pilares para avaliações imobiliárias confiáveis e estratégicas.

Seguindo estas boas práticas, todos os intervenientes ganham: o vendedor obtém um preço justo, o comprador tem segurança na transação, o banco uma garantia efetiva e o avaliador reforça a sua reputação.

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Tinsa es experta en tasaciones inmobiliarias para todo tipo de colocaciones hipotecarias y/o créditos. Facilitando el cumplimiento con la SBS y el análisis de la cartera de leasing y garantías.